sábado, 23 de janeiro de 2010

Livros infantis de minha autoria




Carolina e Astralux


Eu e Tatiana Belinky, alguns livros...








árvore do conhecimento

Escrito por Carlos Eduardo Leal,
livro que me apaixonei para ilustrar.
Tinha que ilustrar.
Fala da vida.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

domingo, 17 de janeiro de 2010

Quintal de Sonhos


Ilustração no livro infantil

A ilustração no livro infanto juvenil nos aproxima de um sentimento por fazer. A sensação que tenho é que a criança curte o pertencer a tal imagem.

Uma imagem, por favor

A imagem para mim é algo além de um simples passar o olhar. Ela carrega memória, sentidos, sensações. Depois que registramos algo que vimos, aquilo passa a fazer parte de nós, isto é, o que afirmo é que a imagem é texto. E, portanto, impregnada de mensagens.

Hoje, em mundo encharcado de imagens, em fast world, aparentemente apenas passamos por elas, despretenciosamente. O que acredito é que elas ficam, mesmo que em algum lugar obscuro de nossa existência, mesmo que guardadas junto aos nossos restos.

Portanto, ao acreditarmos em um mundo lógico, em que números e palavras imperam, estamos esquecendo da nossa escrita lúdica visual: tais rabiscos, que fazem parte de nossas conexões com o mundo. Isto é, o mundo é também construído por traços, riscos, manchas, cores, que se combinam.

A nossa escritura primeira, de infância, é vista como uma passagem para o universo da palavra. Sim, por um lado é verdade. Mas ela vai além, porque ela é figura de linguagem: quando nos falta a palavra, há uma imagem para representar o que sentimos. Quando não sabemos o que dizer, podemos desenhar, recriar, ou até utilizar a Emília em um de seus neologismos.

Quando, alfabetizados, achamos não precisar mais de livros com imagens porque eles nos ajudavam a ler, estamos descartando uma autoria também repleta de sentidos e mensagens, que corre paralela ao texto verbal, e que tem águas próprias.