sábado, 23 de janeiro de 2010
árvore do conhecimento
Escrito por Carlos Eduardo Leal,
livro que me apaixonei para ilustrar.
Tinha que ilustrar.
Fala da vida.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Curso de Ilustração e Design de Livro Infantil
Sandra Ronca lançou o livro que produziu no workshop da creamcrackers.
http://blog.creamcrackers.com.br/2008/07/15/lancamento-do-livro-coitada-da-raposa/
http://blog.creamcrackers.com.br/2008/07/15/lancamento-do-livro-coitada-da-raposa/
domingo, 17 de janeiro de 2010
Ilustração no livro infantil
A ilustração no livro infanto juvenil nos aproxima de um sentimento por fazer. A sensação que tenho é que a criança curte o pertencer a tal imagem.
Uma imagem, por favor
A imagem para mim é algo além de um simples passar o olhar. Ela carrega memória, sentidos, sensações. Depois que registramos algo que vimos, aquilo passa a fazer parte de nós, isto é, o que afirmo é que a imagem é texto. E, portanto, impregnada de mensagens.
Hoje, em mundo encharcado de imagens, em fast world, aparentemente apenas passamos por elas, despretenciosamente. O que acredito é que elas ficam, mesmo que em algum lugar obscuro de nossa existência, mesmo que guardadas junto aos nossos restos.
Portanto, ao acreditarmos em um mundo lógico, em que números e palavras imperam, estamos esquecendo da nossa escrita lúdica visual: tais rabiscos, que fazem parte de nossas conexões com o mundo. Isto é, o mundo é também construído por traços, riscos, manchas, cores, que se combinam.
A nossa escritura primeira, de infância, é vista como uma passagem para o universo da palavra. Sim, por um lado é verdade. Mas ela vai além, porque ela é figura de linguagem: quando nos falta a palavra, há uma imagem para representar o que sentimos. Quando não sabemos o que dizer, podemos desenhar, recriar, ou até utilizar a Emília em um de seus neologismos.
Quando, alfabetizados, achamos não precisar mais de livros com imagens porque eles nos ajudavam a ler, estamos descartando uma autoria também repleta de sentidos e mensagens, que corre paralela ao texto verbal, e que tem águas próprias.
Hoje, em mundo encharcado de imagens, em fast world, aparentemente apenas passamos por elas, despretenciosamente. O que acredito é que elas ficam, mesmo que em algum lugar obscuro de nossa existência, mesmo que guardadas junto aos nossos restos.
Portanto, ao acreditarmos em um mundo lógico, em que números e palavras imperam, estamos esquecendo da nossa escrita lúdica visual: tais rabiscos, que fazem parte de nossas conexões com o mundo. Isto é, o mundo é também construído por traços, riscos, manchas, cores, que se combinam.
A nossa escritura primeira, de infância, é vista como uma passagem para o universo da palavra. Sim, por um lado é verdade. Mas ela vai além, porque ela é figura de linguagem: quando nos falta a palavra, há uma imagem para representar o que sentimos. Quando não sabemos o que dizer, podemos desenhar, recriar, ou até utilizar a Emília em um de seus neologismos.
Quando, alfabetizados, achamos não precisar mais de livros com imagens porque eles nos ajudavam a ler, estamos descartando uma autoria também repleta de sentidos e mensagens, que corre paralela ao texto verbal, e que tem águas próprias.
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